Cinco TED Talks para começar o ano fazendo sinapses

Para iniciar 2024, explore cinco TED Talks sobre liderança feminina, proporcionando inspiração, aprendizado e fortalecimento da sororidade e conexões globais."
Cinco TED Talks

No ano passado, uma jornada de transformação feminina aconteceu em Porto Alegre. Uma imersão desenvolvida por mulheres, pensada para mulheres, conduzida por mulheres. O Sinapses foi criado em 2023 com a missão de conectar, de eliminar a competição desnecessária, de criar uma rede de sororidade e aprendizado. Chegou a hora de aquecer os motores mais uma vez. A nova edição desse projeto especial vem aí em fevereiro, então selecionamos cinco TED Talks apresentados por lideranças femininas para você já começar 2024 ano fazendo sinapses com a gente. Vamos nessa?

1. Jennifer Aaker & Naomi Bagdonas: bom humor como power skill

Jennifer Aaker é cientista comportamental e Naomi Bagdonas é estrategista de negócios. Aaker investiga como a felicidade se manifesta no dia a dia e Bagdonas é comediante nas horas vagas. Não por acaso, a dupla é responsável por uma das disciplinas mais inusitadas do currículo de Stanford: humor para lideranças. Enquanto o mundo corporativo parece só confiar em semblantes fechados, hoje os dados sugerem que ambientes profissionais descontraídos tendem a formar times mais integrados, mais criativos, mais engajados. Segundo Aaker e Bagdonas, o bom humor é uma habilidade, então há esperança. Já exercitou o seu sorriso hoje?

2. Shreya Joshi: aprender a discordar,  discordar para aprender

O perigo de encontrar uma tribo para chamar de sua é enxergar o outro como ameaça. Evitar lidar com visões de mundo diferentes pode ser conveniente, mas ninguém se desenvolve sem estourar algumas bolhas. Foi isso que Shreya Joshi descobriu aos 17 anos de idade, ainda no ensino médio, quando se envolveu em programa extracurricular de conversas sobre política. A experiência mostrou que ouvir é mais enriquecedor do que se provar, persuadir, vencer o debate. Assim, Joshi criou seu próprio método de aprendizagem: encarar os diálogos difíceis e tentar entender a raiz da tensão. A discordância ensina. Concorda?

3. Ruha Benjamin: sobre futuros e protagonistas

Duas histórias sobre o futuro estão sendo contadas neste instante. Na versão Vale do Silício, um amanhã de conforto e comodidade será construído por algoritmos, assistentes virtuais e carros autônomos. Na versão Hollywood, os ingredientes não mudam, só o resultado – um pesadelo. Otimismo e pessimismo. Utopia e distopia. Lado a lado, os cenários parecem visões opostas, mas, segundo a socióloga Ruha Benjamin, o pressuposto é o mesmo: a passividade do ser humano diante da tecnologia. Será que não é uma boa hora para imaginar um amanhã onde o papel do desenvolvimento tecnológico é ajudar a sociedade a entrar em ação? Nas palavras de Benjamin, “o futuro somos nós.”    

4. Maya Shankar: como abraçar o inesperado?

O que você vai ser quando crescer? Astronauta? Bailarina? Estrela de cinema? Maya Shankar respondia “concertista”. Aluna mirim da Julliard School, seu talento como violinista brilhou tão cedo que o futuro em alguma orquestra pareceu inevitável. Pareceu. Uma lesão foi o suficiente para dar um fim ao sonho. Aposentada aos quinze anos de idade, Shankar entrou na vida adulta com um desafio nas mãos: se reinventar. Dito e feito. A forma mais fácil de lidar com o imprevisível é se permitir transformar. Hoje cientista da cognição, a ex-violinista pesquisa justamente como o ser humano se comporta diante do desconforto da mudança.

5. Ayelet Fishbach: pequeno manual anti-procrastinação

Se uma pesquisadora de Psicologia Social com vinte anos de experiência não se curou da procrastinação, ninguém está imune. A boa notícia é que Ayelet Fishbach estudou o mau hábito o suficiente para explicar como mitigá-lo. Diferente do que o senso comum sugere, o problema não está relacionado a traços específicos de personalidade ou à falta de força de vontade. O indivíduo é micro. A solução é macro. Fishback explica que o segredo é criar ambientes de trabalho onde o vento sopre a favor. Entender os pequenos erros e distrações como parte da vida é garantir que o dia a dia não se transforme em uma corrida de obstáculos. A visão necessária para encarar uma lista de to-dos tem como lente a leveza, não a pressão.

Se você curtiu o que viu aqui hoje, não pisque: isso é só o começo. Em fevereiro, o Sinapses vem aí com mais insights, mais provocações e uma rede incrível de mulheres interessadas em ensinar e aprender juntas. Contamos com você! Acompanhe a agenda de cursos do CNEX e participe.

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